Em geral, aprender inglês no Brasil é um desafio. Estamos cercados pela língua no contexto da Internet, na mídia e na reprodução de estruturas culturais norte-americanas. No entanto, uma matéria da revista ISTOÉ Dinheiro estima que apenas 2% da população brasileira seja fluente em inglês.
O número é controverso e, em alguns casos, pode chegar a 24,5%, segundo pesquisa da Catho de 2009. De qualquer forma, a pontuação do Brasil no EPI da Education First – indicador de proficiência em inglês –, por exemplo, fica na 31a posição, que é considerada como “proficiência baixa”.
A maior parte da população brasileira conhece somente o português, ainda que nossa língua tenha inúmeras variantes. Infelizmente isto ocorre não porque o bilinguismo seja algo muito difícil ou incomum, mas porque mais de 200 línguas no país foram inviabilizadas por serem línguas de minorias. Assim, no Brasil, espalham-se mitos quanto ao bilinguismo e quanto à aprendizagem de outras línguas. Nesse sentido, vale conferir o artigo “Mitos sobre o bilinguismo”, de Selma Moura.
No caso específico da aprendizagem de inglês como LE, recentemente as dificuldades dos brasileiros vieram à tona em função da busca de vagas no programa do governo federal Ciência sem Fronteiras. Conforme dados de matéria do R7, em 2013, numa data próxima ao término do período de inscrições, menos de 50% das vagas para países como Alemanha, Hungria e Finlândia haviam sido preenchidas.
O fenômeno ocorreu muito provavelmente por conta de barreiras linguísticas, mesmo que o pré-requisito nessas universidades sejam não as línguas nacionais, mas a língua inglesa. O problema, aliás, já havia sido trazido a debate no início de 2013, quando universidades da Grã-Bretanha inscritas no programa tiveram que baixar a pontuação exigida nos resultados de exames de proficiência em inglês (cf. notícia do Estadão).
Ao lado desses fatores, há outros envolvidos – como o complexo da situação educacional no Brasil – e os desafios inerentes à aprendizagem de uma língua estrangeira. No caso do inglês como LE, os falantes de português como LM no Brasil encontram desafios, por exemplo, quanto à complexidade fonética e lexical da língua, mas também quanto às diferenças culturais que necessitam de mediação para a aquisição de uma nova língua (BULLIO, DEL-RÈ, 2009).
A Casa Cuca oferece ferramentas que auxiliam na aprendizagem de inglês O seguimento das ferramentas pelos alunos é acompanhado e orientado por especialistas de nossa equipe multidisciplinar. As ferramentas são, principalmente, o software Reading Assistant e a família Fast ForWord. Os produtos foram desenvolvidos pela empresa norte-americana Scientific Learning.
Essas ferramentas nasceram de pesquisas desenvolvidas por cientistas pesquisadores do campo da neuroplasticidade, desde a década de 1950. Entre os pesquisadores exponenciais de descobertas sobre a relação entre plasticidade cerebral e aprendizagem, encontram-se Michael Merzenich, Bill Jenkins, Paula Tallal e Steven Miller.
Os estudos desses pesquisadores chegaram à conclusão de que nosso cérebro é plástico e pode transformar-se por meio de exercícios. Assim, podemos aprender linguagem (e por inclusão, línguas estrangeiras) a qualquer momento. No entanto, quando jovens estamos mais receptivos a diferentes línguas. Além disso, outra conclusão decorrente é que o trabalho de aprender uma nova língua é penoso, demandando exercícios e uso constante.
Os softwares da Scientific Learning são reconhecidos mundialmente por terem transformado a experiência de aprendizagem de linguagem de milhares de indivíduos com dificuldades de aprendizagem.
No Fast ForWord, o trabalho com sons distentidos por programas de computador volta-se à aquisição de consciência fonológica por parte de indivíduos com baixo processamento. Ele trabalha também fluência, vocabulário, sintaxe e gramática do inglês, além de desenvolver habilidades necessárias para a leitura.
O Reading Assistant, por sua vez, trabalha para o desenvolvimento de pronúncia, expansão de vocabulário e exercício de estratégias de compreensão. Ou seja, trata-se de um software em formato e-book que conta com mais de 300 títulos para leitura e com tecnologia de reconhecimento de voz para que alunos de inglês tenham um acompanhamento individual e tornem-se leitores fluentes.
A Casa Cuca é representante exclusivo dessas ferramentas no Brasil e oferece suporte a alunos de inglês como LE. A Casa Cuca também fornece a ferramenta para escolas e professores de inglês. Venha conhecer-nos.
Referências: ARRUDA, Adriano. “A Contratação, a Demissão e a Carreira dos Executivos Brasileiros”. 2009. Disponível em: http://img.catho.com.br/site/pesquisas/pdf/pesquisa-dos-executivos-2009.pdf. Acesso em: 01/2014. BULLIO, Paula Cristina. DEL-RÉ, Alessandra. “A aprendizagem de ingles como língua estrangeira e a mediação cultural”. ANTARES, n°2, jul-dez 2009. CONSTANCIO, Felipe. “Falta de inglês dificulta acesso ao Ciência sem Fronteiras; prazo para inscrições termina nesta sexta”. Disponível em: http://noticias.r7.com/educacao/noticias/falta-de-ingles-dificulta-acesso-ao-ciencias-sem-fronteiras-prazo-para-inscricoes-termina-nesta-sexta-20131127.html. Acesso em: 01/2014. ISTOÉ DINHEIRO. “Inglês sob medida”. Disponível em: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/120516_INGLES+SOB+MEDIDA Acesso em; 01/2014. LIRA, Davi. “Governo reduz exigência de inglês para bolsas do Ciência Sem Fronteiras”. Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,governo-reduz-exigencia-de-ingles-para-bolsas-do-ciencia-sem-fronteiras,993999,0.htm. Acesso em: 01/2014. MOURA, Selma. “Mitos e Verdades sobre Educação Bilíngue no Brasil”. Disponível em: http://educacaobilingue.com/2010/09/26/mitos-e-verdades/#_ftn2. Acesso em: 01/2014.
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