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ENSINANDO A PERSISTÊNCIA: COMO FORMAR A RESISTÊNCIA DO ALUNO


Ensinando a persistência: como formar a resistência do aluno Por Norene Wiesen

Ensinar a persistência em sala de aula é uma parte importante na preparação dos alunos. Aqueles que aprenderam a persistir são capazes de trabalhar através de desafios, de lidar construtivamente com as falhas, adversidades e atingir os objetivos que traçaram para si mesmos. É como correr uma maratona. Os corredores que cruzam a linha final são os que persistem nos treinos e nas práticas, que aprendem a evitar quedas e acertam o passo, que focam positivamente em épocas de dificuldade, que aprendem a prevenir e tratar lesões, e ajustam suas expectativas com a realidade – ainda que tenham de se arrastar no último quilômetro. Assim como acontece com corredores não treinados para longas distâncias, os alunos não conseguem persistir em seu aprendizado se não tiverem desenvolvido a resistência da qual precisam para prosseguir quando as coisas ficam difíceis. Ensinar a persistência depende do desenvolvimento da resistência do aluno como um modo de condicionar estudantes a suportar o esforço. Para ajudar os estudantes a formar resistência e persistência, é importante produzir o correto ambiente de aprendizado:

Ajudar alunos a desenvolver uma mentalidade de crescimento

Os alunos precisam saber que têm a capacidade de crescer e mudar, e que a chave é o esforço. Devemos elogiá-los quando eles focam seus esforços em objetivos específicos, claramente definidos. Ao dizer coisas como: “Esses 10 minutos extra de leitura diária estão valendo – você está decodificando palavras desconhecidas muito mais facilmente agora”, estamos ajudando o aluno a fazer a conexão entre esforço e conquista. O objetivo é fazer com que os alunos sejam motivados a se engajar no esforço do aprendizado, agora e no futuro.

Forçar um pouco mais – e saber quando basta

Às vezes, os alunos só precisam de um pouco de encorajamento para superar um obstáculo. Algumas palavras de apoio podem fazer toda a diferença: “Pense no quanto vai se sentir bem quando terminar estes dois últimos exercícios de adição, sabendo que você fez sozinho todas as lições de casa!”. Por outro lado, um aluno precisa saber que não tem problema fazer uma pausa e voltar a uma particular tarefa, quando se sentir menos frustrado. Nesse caso, é importante que o aluno volte e complete o trabalho, de modo a obter a experiência de que ele pode “fazer mais” quando persiste.

Modelo de persistência

Muitos alunos adoram ouvir histórias pessoais de seus professores. Contar a seus alunos sobre seu projeto de fim-de-semana que não saiu como planejado – e como você se virou e o terminou – é uma boa maneira de ajudar os alunos a verem que todo mundo se sente desanimado de vez em quando. Isso também mostra a eles como passar por esses sentimentos e ainda assim alcançar um objetivo – sem parecer inclinado a dar sermão.

Ensinar pensamento positivo

Alguns alunos precisam de muita ajuda no que devem dizer a si mesmos, de modo a permanecerem motivados. Se o típico diálogo interno de um aluno consistir em frases como: “Isso é muito difícil”, ou “Eu não sei como fazer isso”, pode parecer uma revelação descobrir que há outras opções. Dar aos alunos específicas frases como: “Eu sei que posso fazer isso, se eu continuar firme”, ou “Se eu travar, eu posso pedir ajuda a um amigo ou a meu professor”, pode começar a mudar o modo como eles (os alunos) pensam e agem quando enfrentam um desafio.

Esperar mais

Diga aos alunos que você deposita neles grandes expectativas, e que você confia em todos. Certifique-se que os alunos tenham acesso às ferramentas das quais precisam para obter êxito, e que eles saibam como usá-las.

Usar o máximo de tecnologia

Ferramentas online como o programa Fast ForWord podem ajudar os alunos a fazer a conexão entre esforço e conquista. O programa Fast ForWord constrói gradualmente a resistência para um duradouro crescimento nos graus de carga cognitiva. Os exercícios desenvolvem as habilidades de leitura e linguagem, ao mesmo tempo em que potencializam memória, atenção, processamento e capacidade sequencial. Permite aos alunos uma resposta imediata em suas performances e automaticamente ajusta o nível de dificuldade para o adequado grau do desafio. Recompensas em forma de animações divertidas ajudam os alunos a verem quando atingiram um objetivo, de forma a continuarem motivados.

Evocar o cérebro

Nunca é muito cedo – ou muito tarde – para ensinar seus alunos sobre como o cérebro aprende. Introduza o conceito de plasticidade cerebral – a ideia de que o cérebro muda em resposta a como é usado – como forma de reforçar a ideia de que o aprendizado é adquirido através do esforço focado e sustentado. Ajude-os a entender que todo cérebro é capaz de drásticas mudanças e saltos no aprendizado.

Repetir, repetir, repetir

Os alunos aprendem a persistência do mesmo modo que aprendem a identificar palavras ou tabelas de multiplicação – através da repetição. Estratégias como modelar a persistência, conectando o esforço à conquista, e incentivar os alunos a fazer um pouco mais do que acham que podem, não são tarefas simples. Porém, com a repetição, o efeito cumulativo vai gerar resistência, aumento de persistência e motivação intrínseca para um aprendizado sempre maior.

Quer saber mais? Escreva para contato@acasacuca.com

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